de Christoph Willibald Gluck
O mito de Orfeu, do Amor que transcende a própria morte, é um dos mitos fundadores mais recorrentes na literatura de todos os povos, épocas e idades.
Orfeu é um simples mortal, um músico de excepção que, por amor de Euridice, desce aos infernos, enfrenta as Fúrias e todos os demónios para a resgatar de entre as sombras.
Os deuses concedem-lhe tal façanha com uma condição, porém – enquanto durar a sua ascenção ao mundo dos vivos não pode Orfeu olhar a sua amada nem corresponder às suas súplicas de afecto. Esta prova revela-se demasiado cruel, pois que Euridice, não mais crê que Orfeu a ame e, assim, não pretende regressar.
Orfeu cede mas, ainda mal lhe toca e já ela se desvanece, de novo no reino subterrâneo. Não haverá então mais esperança para os do
is enamorados?
Toda a acção é controlada, como num jogo, pelo demiurgo Cupido, de cuja poderosa magia e só dela vai depender o desfecho da ópera.
encenação Miguel Moreira
libreto José Luís Peixoto
direcção musical Luís Pacheco Cunha
Euridice Natasa Sibalic
Orfeo Juliana Mauger
Amor Sabri Lucas / Miguel Freire
bailarinos Vânia Vaz, Félix Lozano
músicos Luís Pacheco Cunha, Anne Victorino d'Almeida, Daniela Brito, Joana Bagulho, Inês Andrade
guarda-roupa Dino Alves
maquilhagem Jorge Bragada
design / vídeo Sofia Pimentão
direcção de produção Henrique Figueiredo
assistência de produção Lígia Teixeira
co-produção Compasso / Útero
projecto financiado pela DGArtes / MC
apoio Land - território.artes, Dino Alves, Casa Castanheira, Ateneu de Lisboa, Cruzada, Teatro da Trindade/Inatel
agradecimento Bentes, Luísa Taveira, Tiago Miranda, Lígia e Andresa Soares, Fórum Dança
4 Março a 27 Abril
sala principal do Teatro da Trindade
m/ 4 anos
terças / 14h30
quintas / 10h30
sábados / 16h
domingos / 11h